quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Operação Predador: Tem que ter sempre

A Polícia Federal (PF) em Maringá desencadeou na manhã desta quinta-feira (3), a Operação Predador para desarticular grupo criminoso que praticava intensa pesca predatória no Rio Paranapanema, na divisa entre os Estados do Paraná e São Paulo. 
A operação ocorreu nas imediações da Usina Hidrelétrica de Rosana, na região de Diamante do Norte (a 144 quilômetros de Maringá), bem como em Arapongas (a 65 quilômetros de Maringá) e Guaíra (a 271 quilômetros de Maringá).

Segundo a PF, foram cumpridos 10 mandados de busca e apreensão, sete de prisão temporária e três de condução coercitiva, além de arrecadação de material de pesca proibido, embarcações e documentos.
A pesca é criminosa e predatória uma vez que a Usina de Rosana não possui "escadas" para os cardumes subirem o rio chegando aos chamados pontos de desova, concentrando-se, instintivamente, nas barragens, em grande quantidade.
A Lei de Crimes Ambientais e normativas do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) protegem o local, proibindo a pesca num limite de mil metros barragem. No entanto, o grupo criminoso, durante as madrugadas, instalava redes na própria estrutura da usina, retirando até uma tonelada de pescado por noite.
De acordo com as investigações, em apenas três noites retirou-se quase 10 toneladas de peixes. Mesmo sem comprovação da origem os criminosos conseguiam vender o pescado para empresas em Arapongas e Guaíra.

A fiscalização e combate ao grupo era dificultada pela grande quantidade de "olheiros" e colaboradores na região. A operação contou com o apoio do Instituto Ambiental do Paraná (IAP).
O delegado responsável pela operação deve fazer uma entrevista coletiva no fim da manhã para apresentar os resultados da "Predador".

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