quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Grupo de Pesca Amigos do Jorjão

 Mais de 200 pescadores do grupo de pesca Amigos do Jorjão reuniram-se nesta segunda-feira (2), em um restaurante japonês na zona Sul de São Paulo, para mais um jantar de confraternização após outro ano de muita atividade. O nome do grupo homenageia o organizador, Jorgi Tatsumi, e é composto por pescadores aficionados que, neste ano, estiveram mais uma vez na região da bacia Amazônica, entre setembro e novembro, para a prática de pesca esportiva do Tucunaré, espécie de peixe presente nos rios da América do Sul, e em especial no Brasil. A Shimano esteve representada no evento, sorteando produtos como a linha Power Pro, camisa de pesca Shimano, uma vara Convergence e vários kits da marca japonesa, líder mundial nos mercados de bike e pesca.

Bruno Egawa, gerente de pesca da Shimano Latin America, apresentou também lançamentos da marca como a carretilha Chronarch CI4+ e a carretilha Antares HG. "São produtos ideais para pesca deste peixe. Num ambiente como a Amazônia, os pescadores têm a chance de aproveitarem o máximo das qualidades que nossos produtos oferecem", comentou Egawa.

Desde 1988, Jorgi Tatsumi organiza turmas de amigos pescadores para se aventurarem nos rios da Amazônia. "É uma viagem longa, mas muito compensadora", afirmou Tatsumi. "A grande maioria é do estado de São Paulo, mas temos pessoas de diversas regiões do Brasil e também de outros países. Além dos argentinos, que têm facilidade pela proximidade, muitos noruegueses e japoneses nos dão o prazer de participar das viagens do grupo", completou Jorgi. 

Após a chegada em Manaus, os viajantes percorrem mais 4 horas de van por estradas do Norte até chegarem a cidade de Itapiranga (AM), onde iniciam a navegação por 6 horas num botel, uma espécie de barco com hotel, percorrendo o rio Uatumã, afluente do rio Amazonas. A primeira parada se dá no rio Jatapu que, conforme as cheias, formam-se lagos ideais para a pesca do Tucunaré. "Nossa pesca é 100% esportiva. Ficamos com alguns peixes para consumirmos nos barcos à noite, quando preparamos sushi e sashimi", comentou Vicente Okazaki, um dos pescadores que também auxilia na organização das turmas. "Não é uma pesca profissional. Vamos para lá nos reunir e divertir entre os amigos, unidos pelo bem comum, que é pescar", contou Jorgi Tatsumi.

Questionado sobre os equipamentos utilizados, Vicente Okazaki dá algumas dicas: "Utilizamos varas de 15, 20 a 25 libras. Damos preferência às carretilhas da Shimano, como Curado ou Antares. As iscas artificiais de superfície ou meia água são as preferidas e as linhas utilizamos entre 50 a 60 libras de multifilamento e líder de fluorcarbono 0,40 a 0,60 mm", explicou.

As viagens duram uma semana, e em cada turma vão até 16 pescadores. Para dar suporte aos participantes, uma tripulação de 12 pessoas garante o máximo de conforto e segurança para os viajantes, envolvendo piloteiros de lanchas, cozinheiros e limpeza. 

A pesca começa cedo, às 6h da manhã, e cada dupla sai com numa lancha, equipada com motor de 15 a 25 hp acompanhada por um piloteiro. Ao meio-dia voltam, almoçam e às 3h da tarde voltam para mais pesca, finalizando o dia quando escurece. A noite é o momento de confraternização onde cada pescador conta sua aventura, suas histórias e jantam sob a luz da lua no coração da Amazônia. A viagem até a Amazônia não é a toa. Lá encontram grandes peixes num habitat quase intocado. "Neste ano o recorde de Tucunaré foi de 15 kg, pescado em uma das turmas", contou Tatsumi.


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