sábado, 6 de julho de 2013

Melhorando Dia-a-Dia

O Canto de Itaipu, região com tradição pesqueira do município de Niterói, ganhou, ontem, projeto executivo com indicações para a revitalização urbana, instalações para o exercício da pesca e de preservação do meio ambiente e do patrimônio histórico. 

A proposta foi apresentada aos moradores pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional e a Fundação Instituto de Pesca do Estado do Rio de Janeiro (Fiperj) no Museu Arqueológico de Itaipu. O projeto integra o Programa de Apoio à Atividade Pesqueira que também vai beneficiar as comunidades de Jurujuba (Niterói), Gradim e Itaoca (ambas em São Gonçalo). 

O documento contou com a participação ativa dos moradores, comerciantes e pescadores do local. Ao todo, foram realizadas 23 reuniões onde as deficiências e sugestões para a melhoria do bairro foram debatidas. Duas mil pessoas serão beneficiadas pelas intervenções. Cerca de 30% são pescadores. “De toda a minha trajetória política, é a primeira vez que vi um projeto ser construído de forma coletiva. 

Em agosto, seguirei para Brasília a fim de captar recursos para obra”, disse o secretário Felipe Peixoto que estima serem necessários R$ 18 milhões para as obras.

Para Eliana Virgílio, 53 anos, presidente da Associação de Moradores e Amigos do Morro das Andorinhas e moradora do local há 45 anos, o projeto vai melhorar a qualidade de vida de todos. “Foi a primeira vez que o poder público escutou a nossa comunidade. Estou otimista e ansiosa para que as obras comecem logo”, opinou Eliana.

O comerciante e também morador do bairro, Jorge Bellas, 50, há 28 administra o Bar do Jorginho. Para ele, o bairro precisa de mais organização para receber turistas. “O sonho é que o local mantenha sua beleza natural e seja bem cuidado. Sinto que todos sairão fortalecidos com este projeto”, explicou Bellas.

Já o pescador Aurivaldo Jose de Almeida, 64, conhecido na comunidade como Barbudo, espera melhorias. “É bem-vindo um projeto que beneficie a pesca. Queremos respeitar as condições sanitárias e poder garantir um peixe com mais qualidade a quem vem até aqui comprar conosco”, afirmou Barbudo.
Entre as recomendações do estudo estão novo desenho urbano, recuperação da vegetação nativa, adequações do sistema viário, mobiliário urbano, redes de abastecimento d’água, esgotamento sanitário e drenagem pluvial; sistemas de iluminação pública e coleta de lixo; unidade operacional de apoio à limpeza urbana, posto guarda vidas, posto de informação, posto comunitário, quiosques, banheiros públicos e a instalação de ranchos de pesca, rancho para limpeza e manipulação do pescado e uma oficina de manutenção de barcos, em atendimento às necessidades dos pescadores.

Fonte:osaogoncalo.com.br

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