A Calheta acolhe a partir de amanhã, sábado, mais uma edição do Madeira Blue Marin – 6.º Troféu António Ribeiro, uma competição que reúne 10 embarcações inscritas e mais de 80 pescadores.
A apresentação de mais esta edição decorreu ao final da tarde desta sexta-feira no Hotel Calheta Beach, uma oportunidade para Eduardo Teixera, o responsável pela organização deste evento, salientar a importância desta prova para o turismo na Calheta e na Região.
O responsável pelo Big Game Clube de Portugal na Região salientou que “as espectativas são elevadas, esperamos que este ano haja peixe, contrariamente aos 3 anos anteriores, temos 10 embarcações inscritas, cerca de 80 pescadores o que se pode considerar bastante bom.
A prova terá divulgação permanente na sua página do facebook e prevemos que tenha um acompanhamento superior a 1200 visitas. A imprensa regional, nacional e alguma internacional espacializada também divulgará o torneio”.
Quanto à origem dos pescadores, para além dos locais, Eduardo Teixeira destacou que “desde a primeira edição deste torneio, todos os anos temos pescadores nacionais e estrangeiros repetentes que alugam embarcações charter para a competição. Permanecem na Madeira com as suas famílias e amigos pelo menos uma semana de férias. Alguns pescadores fazem as suas reservas diretamente com as empresas armadoras outros por vezes solicitam apoio à organização”, disse.
Mais importante neste torneio serão os registos de peixes blue marlim. Segundo o responsável do BGCP “prever uma boa época sim, mas só em Outubro poderemos realmente dizer como foi.
A Madeira necessita urgentemente que as correntes mais quentes e procuradas por estes peixes passem mais próximo da nossa costa e que as capturas e libertações aumentem rapidamente caso contrário corre-se o risco de sermos preteridos na escolha do destino de pesca”.
Esta prova precisa de maior divulgação e apoios institicionais. Eduardo Teixeira acredita que com maior “sensibilidade, bom senso, divulgação, promoção, apoio e investimento qualificados”, o turismo na Calheta e na Madeira sairão beneficiados. É uma actividade muito especifica e como tal precisa de ser tratada”.
Sobre os apoios necessários para este tipo de eventos, referiu que “trata-se de uma matéria muito complexa e difícil. A conjuntura económica é desfavorável, mas é preciso maior informação, maior divulgação e fazer compreender às instituições publicas e privadas o elevadíssimo retorno e mais valias que esta atividade tem na economia regional.
E sem apoios o futuro está comprometido. Creio que só que só as próprias entidades locais, publicas e privadas, estão em condições de o afirmar, mas que seria altamente desejável e benéfico, sim, sem dúvida. Quanto ao empenho, à divulgação e promoção desta atividade, é incompreensivelmente inexistente uma vez que os benefícios económicos diretos são elevadíssimos”, concluiu.
Fonte: dnoticias.pt
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