A pesquisa consiste no método de telemetria de peixes, em especial no Dourado (Salminus brasiliensis), através da implantação de um transmissor no ventre do animal.
Este transmissor emite ondas de rádio em determinada frequência a cada 05s durante um período de dois anos.
A implantação do transmissor no peixe é feita através de um pequeno processo cirúrgico onde há toda uma ética envolvendo o bem estar animal, utilizando sedativos. O transmissor é envolvido por uma membrana biocompatível evitando assim maiores danos e rejeição do material pelo corpo do animal.
A pretensão do projeto é marcar pelo menos 15 exemplares e montar uma base fixa na fazenda para a coleta destes dados.
De acordo com a Drª Lisiane, referência nesse trabalho também em outros lugares do país, há registros na região sul de indivíduos que se deslocaram por 700km do ponto onde foram marcados.
Assim através dos dados obtidos na pesquisa, irão surgir dados precisos sobre a dinâmica do sistema biológico como um todo colaborando para a conservação da Biodiversidade local e regional.
Além da Drª Lisiane e do Drº José Sabino a equipe era composta por mais duas acadêmicas de graduação: Lilian Ottoni e Carla Kovalsk, uma de doutorado Mariza Silva para auxiliar em todos procedimentos e um pescador profissional Mauricio Gomes para captura dos exemplares. Durante o tempo que estiveram em campo, à equipe também foi acompanha pelo Biólogo e colaborador do Grupo Rio da Prata Thyago Sabino.
Junto com o grupo de pesquisadores também estava presente no atrativo a Repórter Cláudia Gaigher e sua equipe de filmagem. Cláudia faz parte da equipe da TV Morena, afiliada a Rede Globo de Televisão e veio realizar uma cobertura de todo processo que envolve a pesquisa para produção de uma matéria que tem como pretensão ser divulgada a nível nacional, uma vez que este tipo de pesquisa é inédito na região.
Fonte: aquidauananews.com
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