O Centro de Pesquisa e Treinamento Aquicultura (Cepta) de Pirassununga (SP) informou em nota, nesta segunda-feira (14), que o poluente que vazou após o rompimento de uma das lagoas de contenção de resíduos da Usina Santa Rita, no dia 4 de outubro, percorreu por 110 quilômetros do Rio Mogi Guaçu e matou centernas de peixes, sendo algumas espécies raras e ameaçadas de extinção.
Segundo o documento, os prejuízos são grandes para a fauna e para as gerações futuras do ecossistema no rio. Entre os peixes mortos analisados foram encontradas muitas fêmeas ovadas, já em período de piracema, o que deve afetar diretamente o estoque de peixes no futuro do rio.
Um relatório completo deve ser divulgado pelo centro ainda esta semana com informações mais completas sobre as espécies afetadas e também sobre a interferência de cada espécie no ecossistema do rio.
Um relatório completo deve ser divulgado pelo centro ainda esta semana com informações mais completas sobre as espécies afetadas e também sobre a interferência de cada espécie no ecossistema do rio.
O departamento de comunicação da usina não foi encontrado para comentar as informações do relatória do Cepta.
O caso
O acidente ocorreu entre Descalvado e Santa Rita do Passa Quatro (SP) e causou o vazamento de poluentes no Rio Mogi Guaçu e afetou cidades vizinhas, como Rincão (SP). A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) e a Polícia Ambiental acompanharam a situação.
O acidente ocorreu entre Descalvado e Santa Rita do Passa Quatro (SP) e causou o vazamento de poluentes no Rio Mogi Guaçu e afetou cidades vizinhas, como Rincão (SP). A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) e a Polícia Ambiental acompanharam a situação.
Na ocasião, o departamento de comunicação da usina informou que não houve derramamento de vinhaça (resíduo de cana-de-açúcar) e que vai apurar junto com os órgãos ambientais o que causou a morte dos peixes.
A usina explicou que, devido as fortes chuvas nos últimos dias, uma represa de contenção da usina não suportou a demanda e rompeu. A assessoria afirma que na represa havia apenas água de chuva e de nascentes e que não tinha nenhum produto químico.
A água do rio ficou completamente preta em alguns trechos onde houve contato com os poluentes. A Cetesb coletou amostras para avaliar a dimensão dos danos causados pelo vazamento.
Fonte: g1.globo.com/sp/sao-carlos-regiao
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