Peixes como os marlins azul e branco são verdadeiros troféus para os amantes da pesca oceânica, que consiste em fisgar o animal, registrar dados e fotos, e depois soltá-lo de volta no mar. Em Vitória é possível chegar até os pontos ideais para fazer esse esporte com apenas uma hora de percurso, é o que garante o empresário Leonardo Araújo, de 39 anos, que possui uma lancha que presta esse tipo de serviço. Durante o trajeto, ainda é possível curtir a paisagem da Baía de Vitória, com suas ilhas e histórias.
Atualmente, o recorde mundial do maior marlim azul atlântico pescado pertence a Vitória, segundo o site da Associação de Pesca Esportiva (IGFA). O feito é do capixaba Paulo Amorim, que em 1992 pescou um animal de 636 kg. Em março de 2013, um inglês chegou a fisgar também um grande peixe, com 599 kg, mas o recorde não foi batido. Por conta disso, entre os fãs da pesca esportiva, Vitória ainda é conhecida como a "capital mundial do marlim".
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O ponto em alto mar que é considerado ideal para a pesca é chamado de plataforma. "Vitória é um dos locais que a gente consegue chegar mais rápido à plataforma, com apenas uma hora. No Rio de Janeiro, por exemplo, esse percurso demora 5 horas, então são 10 horas só de ida e volta, além do tempo de permanência no mar para conseguir pescar. Portanto esse esporte em outros lugares custa mais tempo e dinheiro", falou.
Mas para o empresário, a capacidade marítima da capital do Espírito Santo ainda é pouco divulgada. "Pescadores esportivos que chegam aqui falam que já pescaram em vários lugares pelo mundo e nunca tiveram pescaria tão boa quanto no mar de Vitória. Até mesmo moradores não sabem desse potencial e nem que há esse passeio de lancha", disse.
Apesar das belezas da baía, Leonardo contou que o percurso tem algumas dificuldades. "Para o passeio de lancha, por exemplo, seria legal que fôssemos até a Ilha das Caieiras com turistas, para um almoço, para apresentar as belezas da região, mas não conseguimos por causa de algumas pontes, que são muito baixas. Até conseguimos passar por baixo de algumas na maré baixa, mas corremos o risco de não voltarmos, pois na maré alta não dá para passar", explicou.
Histórias do mar
O marinheiro Eric Gomes, de 30 anos, morador da Ilha das Caieiras, é quem toma conta da lancha. Há mais de 15 anos envolvido na área da pesca, ele contou que aprendeu a conduzir embarcações apenas observando as outras pessoas. "Aprendi a pilotar e fui pegando experiência. Também aprendi a respeitar o mar, o vento e a mim mesmo. Sei que é complicado sair quando está soprando o vento sudoeste e o noroeste que vem da terra, mas já 'peguei' muito mar bravo por aí", falou.
O marinheiro Eric Gomes, de 30 anos, morador da Ilha das Caieiras, é quem toma conta da lancha. Há mais de 15 anos envolvido na área da pesca, ele contou que aprendeu a conduzir embarcações apenas observando as outras pessoas. "Aprendi a pilotar e fui pegando experiência. Também aprendi a respeitar o mar, o vento e a mim mesmo. Sei que é complicado sair quando está soprando o vento sudoeste e o noroeste que vem da terra, mas já 'peguei' muito mar bravo por aí", falou.
Em maio de 2013, uma forte ventania atingiu a Grande Vitória e outras regiões. Eric contou que estava em alto mar naquele dia. "Um vento forte passou pela embarcação, mas a intensidade dele estava dentro na normalidade que costumo vivenciar. Só que o que vi quando voltei para a costa parecia cena de filme, muita coisa destruída. Não imaginava o que estava acontecendo na terra enquanto estava no mar", lembrou o marinheiro.
Mas seu pior momento do mar aconteceu por teimosia do dono da embarcação para quem estava prestando serviços na época. "Lembro que estávamos em alto mar, com toda a família do patrão, e ele estava pescando. Já estava com o barco cheio de peixes grandes, mas ele queria continuar. Avisei que estava para chegar uma tempestade, mas ele achava que daria tempo. E não deu. O mar ficou agitado como eu nunca vi e por pouco a embarcação não virou, mas muita coisa se quebrou dentro dela", disse.
Opções para os interessados em pesca oceânica
Pacotes
- Pesca de Currico
Principais peixes: marlim branco, marlim azul, sailfish, dourado, wahoo, atum, sarda-cavala.
Melhor época: de setembro a março
Pacotes
- Pesca de Currico
Principais peixes: marlim branco, marlim azul, sailfish, dourado, wahoo, atum, sarda-cavala.
Melhor época: de setembro a março
- Pesca Vertical Jigging
Principais peixes: olho de boi, badejo, garoupa, cherne, sirioba, vermelho, lirio, merlo e bijupira
Melhor época: o ano todo
Principais peixes: olho de boi, badejo, garoupa, cherne, sirioba, vermelho, lirio, merlo e bijupira
Melhor época: o ano todo
Valores: a partir de 10x de R$ 119,50 (pescador) e R$ 95 por acompanhante.(mínimo de quatro)
O pacote inclui um dia de pesca oceânica, de 10 a 12 horas de pesca; todo o equipamento de pesca e iscas; serviço de bordo.
O pacote inclui um dia de pesca oceânica, de 10 a 12 horas de pesca; todo o equipamento de pesca e iscas; serviço de bordo.
Passeio de lancha
Até três horas de passeio no litoral de Vitória com parada para banho e almoço no Museu da Vale.
Valor por saída: 5x R$ 99,50
Locação privativa
Por até 3 horas: 3x de R$ 330
Hora extra: R$ 290
Churrasqueira + carvão + churrasqueiro: R$ 290
Gelo (saco de 20kg): R$ 20
Atendimento em Guarapari/ Meaípe: além do preço da locação, mais 3x de R$ 580
Contato: (27) 3345-2282
Até três horas de passeio no litoral de Vitória com parada para banho e almoço no Museu da Vale.
Valor por saída: 5x R$ 99,50
Locação privativa
Por até 3 horas: 3x de R$ 330
Hora extra: R$ 290
Churrasqueira + carvão + churrasqueiro: R$ 290
Gelo (saco de 20kg): R$ 20
Atendimento em Guarapari/ Meaípe: além do preço da locação, mais 3x de R$ 580
Contato: (27) 3345-2282
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