Pescaria de curimbatás é sempre desafiadora e exige muito preparo e habilidade
Presente em nossas três principais bacias hidrográficas (Amazônica, São Francisco e Paraná), o curimbatá vive em enormes cardumes, tornando fácil de ser encontrado. Com o papel de fazer a limpeza dos solos dos rios é também primordial peça na cadeia alimentar, sendo “presa” de várias outras espécies. De corpo fusiforme, excelente hidrodinâmica, lembra as piaparas, morfologicamente falando, não das grandes tomadas de linha, mas tem muita força e arranque o que fazem as sensíveis varas usadas na captura desse peixe se “dobrarem”. Emoção única!
De aparato bucal em forma de ventosa, lábios grossos e multidentes muito pequenos (serrilha), têm hábito de mamar a isca absorvendo o seu “suco”. Com isso, apenas um tremidinha na ponta da vara, já é a hora certa da fisgada. A cada nova captura uma forte realização em vencer o peixe que raramente “puxa”, e para isso é necessário silêncio e total atenção e a leitura dos sinais que a linha envia para a vara.
A convite de Rodrigo Amaral, lá estava eu em um dos poucos e curtos trechos naturais que restaram no Rio Grande, devido às dezenas de hidroelétricas construídas em seu curso. Rio importante e famoso divisor natural entre os Estados de Minas Gerais e São Paulo, é um dos principais formadores do Rio Paraná.
O trecho em questão está localizado a jusante da UHE Marimbondo (Usina Hidrelétrica), no município paulista de Orindiuva (SP). Minha segunda vez ali, nas “águas do Amaral”, a primeira foi show, com capturas de belos dourados à noite, que teve ampla matéria publicada nas páginas na edição 202, de outubro de 2011.
Vi alguns vídeos no Youtube com o Amaral capturando curimbatás e aquilo me chamou muito a atenção, pois adoro esse tipo de pescaria. Liguei para ele; foi marcada de imediato!
A íntegra desta reportagem, com as técnicas foram empregadas, as receitas e as formas de preparar as cevas você confere na Edição 227 da Pesca & Companhia.
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