Fiscalização é intensificada para reprodução dos peixes
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De acordo com o 4º Batalhão de Polícia Ambiental, sediado em São José do Rio Preto, aquele que for flagrado descumprindo os regulamentos, será multado financeiramente, além de ter o seu barco ou canoa apreendido junto com todo o seu material de pesca. Durante a Piracema, cardumes de peixes migram “rio acima” para reprodução. É necessário nadar contra a correnteza, trechos com subidas árduas até as cabeceiras dos rios. Nesta jornada, os peixes praticamente não se alimentam, depositando todo seu esforço no deslocamento e também descuidam de suas estratégias de proteção, tornado-se presas fáceis. São muitos os pescadores que aproveitam essa fragilidade para capturá-los facilmente e em grandes quantidades Os locais mais adequados para a desova são as cabeceiras de rios, onde os ovos estão mais protegidos de predadores, e é para esses locais que os peixes de Piracema migram. “Além da fiscalização embarcada, o efetivo da polícia ambiental também atuará nas margens dos rios e vias de acesso. As fiscalizações não terão horários, poderão acontecer de manhã, tarde ou a noite. Todo material irregular será apreendido e os infratores autuados”, afirma o tenente coronel Rogério de Oliveira Xavier. As multas variam entre de R$ 700 a R$ 50 milhões. Denúncias de crimes ambientais poderão ser feitas pelo telefone 0800-0555-190. Durante a Piracema, é proibido: - Pescar a até 200 metros de desembocaduras de rios; - Pescar a até 1,5 mil metros a montante e a jusante de usina hidrelétrica; - Pescar a até 1,5 mil metros de cachoeiras e corredeiras dos rios da bacia hidrográfica; - Usar rede com malha inferior a 100 milímetros em reservatório hidrelétrico; - Usar tarrafa com malha inferior a 70 milímetros em reservatório hidrelétrico; - Pescar nas lagoas marginais dos rios (essa regra vale o ano todo); - Pescar embarcado. Fonte: regiaonoroeste.com/portal/materias.php?id=52901 |
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