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Seguindo a deliberação do Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente (Comdema), a Secretaria Municipal do Meio Ambiente publicou na edição de ontem do Diário Oficial do Município, resolução proibindo a pesca e banho na Lagoa Maior. O secretário de Meio Ambiente, Milton Gomes Silveira, informou que iria encaminhar ofício para o comandante da Polícia Militar Ambiental, a fim de que sejam iniciadas as fiscalizações periódicas proibindo a pesca, bem como a entrada de banhistas nas águas da Lagoa Maior.
A deliberação proibindo a pesca no local ocorreu na última reunião do Comdema, realizada no mês passado e foi baseada em um estudo apresentado por um professor da UFMS, que faz parte do conselho. “Há dois meses foi designada uma comissão para fazer um estudo e os representantes apresentaram um parecer, que foi aprovado na última reunião com essa proibição”, ressaltou.
Apesar desse último estudo, o Plano de Monitoramento das Lagoas, elaborado pela UFMS, entregue no ano retrasado à administração municipal, já recomendava a proibição da pesca, além de outras restrições, como a retirada dos patos e gansos do local, bem como o cercamento da Lagoa Maior.
Contudo, segundo o secretário, e conforme a resolução publicada, a decisão em proibir a pesca deve-se aos estudos que apontam que os peixes existentes na Lagoa Maior são impróprios para o consumo, já que esgotos clandestinos e águas de galerias pluviais estão sendo despejadas na lagoa.
Quanto a não balneabilidade na Lagoa Maior, que já é proibida, o parecer do Comdema, reforça que a proibição deve ser mantida, devido à possibilidade da contaminação bacteriológica e física, por espiculas de esponjilitos (pó de mico), que colocam em risco a saúde dos banhistas.
CERCAMENTO
O secretário ainda adiantou que o Comdema deve votar também pelo cercamento da Lagoa Maior. Contudo, essa e as demais recomendações feitas no Plano de Monitoramento, devem ser tomadas pelo gabinete, por se tratar de questões polemicas. “O cercamento da Lagoa é uma decisão que implica no aspecto, até certo ponto, político, já que existem pessoas contra e outras a favor. Por isso, é uma decisão que deverá ser tomada pelo gabinete da prefeita.
De acordo com o Milton, dois cercamentos devem ocorrer, um fechando o espelho d’água e o outro o entorno da Lagoa. “No conselho existem duas discussões, uma para fechar o espelho e proteger os animais, com uma cerca mais baixa, e outra para fechar o lado externo para coibir os abusos que existem no local. Entretanto, a decisão que está prestes a acontecer, é que opta pelo fechamento da área externa”, comentou.
Fonte: jptl.com.br/
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