sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Os Tambas Realmente são Tops

Hoje, toda vez que marco uma pescaria em algum pesqueiro dos que costumo frequentar, uma das primeiras coisas em que penso é a hora em que terei que sair de casa para tentar conseguir um bom lugar a beira do lago, e isso se deve a grande disposição dos amigos pescadores, que chegam cada vez mais cedo na porta dos pesqueiros, quase sempre movidos por uma febre que vem se agigantando e inovando o mercado da pesca esportiva no brasil, a pesca dos grande peixes redondos.


  Há uns 14 ou 15 anos, quando comecei a frequentar pesqueiros, não havia essa preocupação, as vezes chegava bem tarde e ainda assim conseguiria um bom lugar a beira do lago. O perfil da maioria dos pescadores, era diferente do que vemos hoje, em geral, eram bem amadores e os que tinham o conhecimento e que buscavam captura de grandes peixes eram minoria, o tamanho do peixe não era importante, o tipo de peixe fisgado também não importava tanto assim, pequenos pacus, tilápias, carpas ou piaus, bastava pegar e pronto. Talvez por isso, não existia uma grande preocupação com a qualidade das tralhas de pesca, não havia uma cartilha para esse tipo de pescaria. Mas tudo isso começou a mudar quando pesqueiros pioneiros como o Pantanosso e Tio Oscar começaram a divulgar a presença de gigantes em seus lagos, um peixe brigador e que só se entrega quando está esgotado, um animal que pode ultrapassar os 45 quilos de pura força e brutalidade, estou falando dos Tambacus.


Com a presença dos grandes Tambacus, rapidamente, os pescadores foram se rendendo a essas batalhas viciantes, e foram divulgando entre eles a magia de fisgar uma "panela", um Tamba dos bons, foram trocando experiências e desenvolvendo técnicas para a captura dos   Baguás. Aos poucos, os pesqueiros também passaram por mudanças, tiveram que se especializar nesses peixões e também em atender esse novo perfil de pescador que agora sabe bem o que quer, grandes peixes na linha, atendimento diferenciado e muita adrenalina.
Depois de algum tempo, com a ajuda e opinião de quem pesca esses peixes com frequência, temos um tipo de material pré-definido e que de um modo ou outro sempre acompanha o pescador de peixes redondos. São varas entre 2,10 e 2,70m, com libragem entre 20 e 50 lb e que arremessem em torno de 100g, devido ao peso das bóias, completam o conjunto as carretilhas ou molinetes com capacidade de 100m de linha 0,37mm, bóias cevadeiras, miçangas, E.V.As, ração para ceva e coisas assim.


 De uns anos pra cá, percebo que há uma atenção muito especial a esse tipo de pescaria e que inclusive nas feiras mais badaladas do segmento sempre tem uma novidade para esses pescadores, mostrando cada vez mais a importância dos pesqueiros e seus gigantes.
  Hoje, a pesca esportiva em pesqueiros tornou-se uma realidade, ganha adeptos todos os dias e continua conquistando fãs por todo o brasil.


 Alguns pesqueiros já se consagraram e são bem conhecidos entre os pescadores de redondos, Taquari, Pantanosso, Tio Oscar, Castelinho, Córrego das Antas, Osato, 3 Irmãos, Maeda entre outros, costumam ser destinos certos a quem procura esse desafio. Atualmente, graças a febre dos Tambas, o gigantismo se tornou uma realidade nos pesqueiros, peixes de grande porte se tornaram fator obrigatório para que o pesqueiro seja bem conceituado entre os pescadores e além dos grandes Tambacus outras feras também fazem parte das batalhas dos pescadores, Tambaquis amazonicos, Pirararas gigantes, Carpas, Pirarucus e Surubins monstruosos.

Texto de: Kiko Romero
Fonte: turmadotamba.com.br

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