quinta-feira, 23 de maio de 2013

Rondonenses Pescadores


Pescaria no Pantanal e Amazonas atrai rondonenses

Muito mais que uma alternativa de lazer nas férias, pescar se tornou para alguns rondonenses, ao longo dos anos, um compromisso, no mínimo, anual. E os principais destinos são os rios do Pantanal e Amazonas. O gosto pela pescaria é tamanho que Arnaldo Kist mantém esse hobby há cerca de 22 anos.
Da última pescaria, na semana passada, ele voltou com um jaú de 58 quilos, que foi comemorado pelo neto Eduardo (Dudu) e demais familiares. Segundo o experiente pescador, foi preciso fazer uso de técnica para conseguir tirar o peixe de dentro d’água. Ele foi capturado no Rio Paraguai, no Pantanal.
“Foi uma surpresa muito grande quando vimos o tamanho dele. Um peixe deste tipo briga bastante. Acredito que levou de 25 a 30 minutos para conseguir tirá-lo da água”, relata. O “troféu” ocupou praticamente todo o comprimento do freezer na casa de Arnaldo. “Pesquei com carretilha e minhocuçu”, diz.
Ônibus
A paixão pela pesca levou um grupo de amigos de Marechal Rondon e outras cidades a adquirir um ônibus especificamente para viajar pelo Brasil para pescar. O veículo, de propriedade de Jorge Luiz Dilda (Coelho) e Noroaldo Boska, é usado uma ou duas vezes por ano para desbravar áreas próximas a diversos rios, sendo o local preferido a região da Amazônia.
Ambos os amigos pescam juntos há 22 anos, sendo que há 11 contam com o ônibus. Para permitir que o grupo carregue todos os apetrechos de pesca, o ônibus foi totalmente adaptado para as necessidades dos pescadores. Ele conta com estrutura para carregar um barco e quatro motores, tem freezer, gerador de luz, bomba d’água, cozinha, guarda-roupas e um toldo para cobrir as barracas.
“Também carregamos junto na viagem cerca de 600 litros de combustível. No local onde nos instalamos, montamos sanitário e instalamos chuveiro elétrico”, garante Coelho. A próxima viagem de pescaria do grupo Só Sossego está prevista para acontecer no dia 02 de julho e será com destino ao Rio Juruena, na divisa entre o Mato Grosso e o Pará. Em média, o grupo permanece por cerca de 20 dias acampado à beira das águas.
Fonte: opresente.com.br 

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